O Cine Teatro Trianon foi inaugurado no dia 25 de maio de
1921. A obra de construção foi iniciada em 8 de agosto de 1919, e na primeira
quinzena de outubro de 1920 foi entregue a parte de construção civil para que
fossem feitos os trabalhos necessários de adaptações e decoração exigidos por
um teatro daquela natureza. Toda obra foi custeada pelo Capitão Francisco de
Paula Carneiro.
O Trianon era formado de 156 frizas, 554 cadeiras na
platéia, 290 balcões, 38 camarotes e 610 gerais para comportar 1800 espectadores.
A obra foi considerada arrojada e o Trianon na época foi considerado um dos
grandes espaços culturais do País, pelo seu tamanho e arquitetura luxuosa.
No entanto, no dia 27 de junho de 1975 a população campista
acordou e não mais encontrou aquele imponente prédio. Casa de sonho e fantasia,
memória artística cultural de cinco décadas. A sua demolição já havia sido
consumada. Ali seria construída uma agência do Banco do Bradesco.
De 1975 a 1989, foram 14 anos de saudades, lamentações e
iniciativas frustradas de cobrança junto ao Bradesco, de uma forma de
compensação, de uma forma de resgate. Artistas e comunidade se mobilizaram
exigindo do Banco uma outra casa de espetáculo para Campos, para o país e para
o mundo.
As obras de construção do Novo Trianon foram iniciadas no
dia 18 de novembro de 1991, num terreno de 10.000 metros quadrados, com uma
área de projeção de 2.500 metros quadrados e área de construção de
aproximadamente 4.000 metros quadrados.
Finalmente em 31 de julho de 1998, um novo marco para a
Cultura de Campos. Hoje temos 14 camarins, 4 banheiros públicos, hall de
entrada social, sala de controle de som e luz, dois níveis de platéia com
capacidade para 800 pessoas e palco com Largura: 10,70m – Altura: 6,00m.
Em 2011, o Trianon, maior teatro do interior do Estado do
Rio de Janeiro, passa por sua primeira grande reforma. Entre os procedimentos,
destaque para a construção do fosso do palco. Ações de acessibilidade foram
projetadas para todos os espaços. Os sistemas de som e luz foram totalmente
modernizados.
Fundar canções, bailar intenções, encenar a verdade!
Eis a melhor política cultural de uma cidade.
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